Segundo o vice-presidente, os dados ainda são menores do que nos anos de 2004 e 2005, durante o governo Lula.
A princípio, o vice-presidente Hamilton Mourão disse hoje, 4, que “sempre haverá desmatamento” na região amazônica. Ele justificou que a legislação permite a exploração de até 20% de terras no bioma, o que exige fiscalização constante do governo em propriedades rurais.
“Sempre haverá desmatamento, a legislação prevê que no caso da Amazônia se tem 100 hectares você pode desmatar 20. Nossa tarefa é impedir que o proprietário desmate além dos 20%, tem que haver fiscalização constantes das mais de 600 mil propriedades rurais no bioma Amazônia”, disse em entrevista ao advogado Paulo Roque.
De acordo com o vice-presidente, 45% do desmatamento da região em áreas privadas e, por isso, é preciso “verificar uma por uma”. Ele ressaltou que “grande problema do desmatamento está centrado nas terras não destinadas” em invasão de terras públicas.
Ainda assim, Mourão minimizou índices de desmatamento e queimadas na região registrados neste ano. Na segunda-feira, 30, o governo divulgou que o desmatamento da Amazônia teve uma alta de 9,5% no último ano, que configura a maior taxa desde 2008, de acordo com estimativa do Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Portanto, segundo o vice-presidente, os dados ainda são menores do que nos anos de 2004 e 2005, durante o governo Lula. Sem apresentar dados, ele disse ainda que as queimadas ficaram dentro da média histórica.
Com informações do Políticaaominuto