‘O pior eram as crianças pedindo socorro e nós sem podermos ajudar’, diz sobrevivente de incêndio em SP

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Moradores relatam momentos de pânico em fuga do edifício que desabou no centro de SP

Sentada em frente a uma montanha de vidro e concreto retorcido, seis horas depois da primeira faísca do incêndio que destruiu todas as suas roupas e documentos, a dominicana Reyna ainda escutava os gritos apavorados das crianças que viviam no edifício Wilton Paes Almeida, que desabou na madrugada desta terça-feira, no centro de São Paulo. “Elas gritavam e choravam muito, pediam muito socorro. E a gente não tinha condição de ajudar porque era muita fumaça, muito fogo, muita gente correndo.”

Concluído em 1966, o prédio já abrigou a Polícia Federal, o INSS e está abandonado há pelo menos 17 anos. De lá para cá, foi ocupado irregularmente diversas vezes – atualmente, os moradores pagavam em torno de R$ 200 mensais por um cômodo em um dos 24 andares do prédio. A ocupação estava a cargo do Movimento Luta por Moradia Digna (LMD).

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Fonte: Terra

 

 

 

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