Enquanto MPF, Defensoria e Conselhos promoveram debates cruciais, a falta de um painel da Ordem gerou frustração e questionamentos sobre a representatividade da categoria no maior Evento Climático Global.
Diversas instituições se fizeram presentes na COP-30, realizada em Belém, capital do Pará, do dia 10 a 21 de novembro. Ministério Público Federal (MPF), MPT (Ministério Público do Trabalho), Defensoria Pública, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e Conselho Federal de Química (CFQ), mas a OAB-PA não estava presente como instituição, com espaço próprio.
Os painéis das instituições mencionadas promoveram grandes oportunidades para o fortalecimento de suas categorias, defesa de direitos, relevância das instituições e debates da mais alta qualidade, além do diálogo com o público, com a sociedade.
Conversei com diversos advogados e advogadas que estiveram presentes na COP-30; todos lamentaram a ausência da OAB, de um painel da Ordem que representasse a coletividade e não uma presença individual. “A gestão da OAB silenciou dezenas de comissões temáticas que poderiam discutir com a sociedade pontos importantes para o desenvolvimento sustentável e sustentabilidade climática, faltou pensar no coletivo”, afirmou um profissional da advocacia.
Para todos que conversaram com a equipe da TN Brasil TV e comigo na COP-30, externaram que a ausência da OAB-PA foi uma oportunidade perdida.
O espaço está aberto para OAB-PA.
