O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) prometeu, nesta segunda-feira (8), pôr fim à saída temporária de presos em regime semi-aberto em datas comemorativas. Após o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), ser baleado e morto, na última sexta-feira (5), por um preso que recebeu o benefício e não retornou à cadeia.
“Embora o papel precípuo da segurança pública seja do Poder Executivo e, o de se fazer justiça, do Poder Judiciário, o Congresso Nacional atuará para promover as mudanças necessárias na Lei Penal e na Lei de Execução Penal, inclusive reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar ou proteger, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes”, declarou.
“Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas”, completou Pacheco.
Segundo Pacheco, “o crime foi de gravidade acentuada e gerou a todos grande perplexidade e tristeza. Policiais estão morrendo no cumprimento de sua função e isso nos obriga a reagir”. “Armas estão nas mãos de quem não tem condição de tê-las, e a liberdade para usá-las garantida a quem não devia estar em liberdade.”