A meta do ministro da Economia Paulo Guedes em terminar com os gastos mínimos da Educação e da Saúde estão prestes ao fim. O ministro caminha para sua segunda grande derrota política de 2021, depois da abrupta troca no comando da Petrobrás.
O Governo Bolsonaro participa da desidratação do PEC Emergencial, sobre a proposta de emenda constitucional que tinha como um dos objetivos desvincular as receitas com Saúde e Educação do orçamento do setor público brasileiro.
A equipe econômica tinha a intenção de retirar a regra que garante gastos mínimos na área da Saúde e da Educação, na intenção de aprovar rodadas de pagamento do auxílio emergencial, finalizado no mês de dezembro. Mais hoje o Senado quer que essa proposta fracasse.
Por falta de articulação de Guedes, a PEC previa uma economia de 78 bilhões de reais até 2030, caso ela fosse aprovada de maneira como foi enviada pelo Executivo. Mas agora, as estimativas do Centro de Liderança Pública mostram que a economia seria de 35 bilhões de reais. O projeto esta previsto para ser votado nesta quinta-feira no Senado.
Parlamentares entendem que no momento a maior prioridade é definir a retomada do auxílio emergencial e votar a propostas da vacina contra covid-19. Os governadores da região Nordeste, opositores ao Governo de Bolsonaro, se manifestaram contrários à proposição.
“A agenda que o povo cobra é a vacina e o auxílio emergencial. Isso não se pode se dar às custas de mais um ataque cruel aos direitos da população”, afirmou Fátima Bezerra do (PT), governadora do Rio Grande do Norte.