
O Procurador Geral da República (PGR), Paulo Gonet, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto eram os “líderes da organização criminosa, que tinha por objetivo gerar ações que garantissem a sua continuidade no poder, independentemente do resultado das eleições de 2022”.
Durante a leitura da denúncia contra o ex-presidente no caso da suposta trama golpista de 2022, Gonet fez um panorama das atuações de Jair Bolsonaro ao longo do seu mandato que, segundo ele, tinham o intuito de provocar uma ruptura institucional.
“Todos aceitaram, estimularam e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra a existência e independência dos poderes e o Estado democrático de direito. Os delitos descritos na denúncia não são de ocorrência instantânea. Eles compõem uma cadeia de acontecimentos articulados para que, por meio da força ou da sua ameaça, o presidente da República, Jair Bolsonaro não deixasse o poder, ou a ele retornasse, contrariando o resultado das eleições”, disse.
Com informações do Estado de Minas.