O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. O placar ficou em 5 a 2 contra o ex-presidente — o último voto é do presidente da Corte, Alexandre de Moraes.
O voto da ministra Cármen Lúcia foi o quarto – de uma composição de sete – pela condenação. Antes, já haviam votado nesse sentido o relator, ministro Benedito Gonçalves e os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares.
Logo no início de sua manifestação, Cármen anunciou que iria acompanhar Benedito, corregedor-geral do TSE. Ela viu abuso na reunião que Bolsonaro fez com embaixadores estrangeiros em julho do ano passado, durante a qual atacou o sistema eleitoral.
Segundo a ministra, “não convence” o argumento da defesa de Bolsonaro de que a reunião ocorreu apenas para um “diálogo institucional” com diplomatas. “Foi efetivamente um monólogo. Só ele falou. Não houve perguntas”, disse Cármen.
Agora, para reverter a decisão, só com uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro estará autorizado para se candidatar a partir das eleições de 2030.
Fonte: Valor Investe