A primeira ministra da Lituânia, Ingrida Simonyte, insatisfeita com a presença de tropas russas em Belarus, entendida como forma de ameaça a Ucrânia, engrossou a voz e disse que arquiteta uma ação dura caso as tropas não se retirem “Isso significará um aumento da presença da Otan”, disse a premiê. “E isso não seria uma provocação, como alega Moscou, mas uma reação ao que mudou nas fronteiras da Otan. Esta é agora uma área cheia de armamento”.
De acordo com o site The Moscow Times o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu que ao fim dos exercícios ainda este mês as tropas se retirarão de Belarus.
Para a primeira ministra Ingrida Simonyte, o site a Referência deu destaque a fala da premiê de que Belarus tem se deixado pressionar pela Rússia porque o presidente belarusso Alexander Lukashenko ficou sem alternativas, em meio às alegações de que sua reeleição em agosto de 20220 foi ilegítima.
“Depois das eleições e manifestações em agosto de 2020 em Belarus, Lukashenko agora está sem opções sobre o que pode fazer”, disse ela. “Ninguém o considera legítimo em Belarus. Ele precisa de dinheiro e da ajuda da Rússia para sobreviver. Ele é dependente deles”.