Israel | Mais de 55 mil pessoas mortas em Gaza, estima-se que cerca de 30 mil eram crianças. Em Gaza nunca houve guerra, o que se tem é um verdadeiro massacre. Crime de “guerra” cometido por um estado militarmente poderoso que goza do apoio e proteção do Tio San.
ONU critica as incursões de Israel em Gaza, o Papa Francisco antes de sua morte chamou de “crueldade” os bombardeios contra os palestinos e Lula reconhece, assim como o mundo civilizado, de que há um “genocídio” em curso.
Mas, criticar a violência de Israel é ser antissemita?
A resposta é NÃO.
Antissemita é um termo que se refere ao preconceito, hostilidade ou discriminação contra judeus, seja ao nível individual, social ou institucional. Os nazistas promoveram antissemitismo e genocídio, mais de 5 milhões de judeis aniquilados. Os poloneses comunistas também o fizeram a partir de 1968 “Sionistas para o Sion!” bradavam. Entre 1968 e o final de 1972, cerca de 20 mil judeus tiveram de deixar a Polônia. Mas, não é o caso em questão aqui.
O que se condena AQUI são as ações promovidas por um governo de extrema-direita comandado por Benjamin Netanyahu que usa a “guerra” para se livrar da perda de popularidade e acusações de corrupção. Sem nenhum respeito pela vida e pressa para executar, Israel continua sua marcha sangrenta que a cada dia deixa um rastro cada vez maior de destruição, de corpos de homens e mulheres, e de mais de 30 mil crianças mortas.