Donald Trump sugeriu a ideia de “comprar” a Faixa de Gaza e permitir que outros países do Oriente Médio reconstruam a região, sob supervisão americana, garantindo que o Hamas não retome o controle. O Hamas condenou veementemente a proposta, afirmando que Gaza não é uma propriedade para ser comprada ou vendida, mas parte integrante da Palestina ocupada. Izat al-Rishq, líder da ala política do grupo, rejeitou qualquer plano de deslocamento e enfatizou que os palestinos só deixariam Gaza voluntariamente se pudessem retornar às suas terras originais, ocupadas por Israel em 1948.
A proposta de Trump gerou reações internacionais, especialmente no mundo árabe. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou a ideia, afirmando que ninguém tem o direito de expulsar os palestinos de sua terra natal. O conflito em Gaza, desencadeado por um ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, resultou em milhares de mortos e deslocados, agravando a crise humanitária na região. Enquanto isso, Netanyahu apoiou a proposta de Trump, chamando-a de “a primeira boa ideia” para o pós-guerra, mas a comunidade internacional continua dividida sobre como resolver a questão palestina.