A decisão monocrática de Gilmar Mendes de que só o PGR pode pedir o impeachment de um ministro do STF causou fúria no Congresso Nacional. Embora não pense e nem trabalhe para o bem do país, o Congresso Nacional se preocupa rapidamente em manter de pé seus próprios interesses. Com a decisão do ministro, a obra “O Espírito das Leis”, publicada em 1748 pelo filósofo francês Charles de Montesquieu, que aborda a ideia de separação dos poderes, volta a ser citada de forma casuística para a defesa do “Poder”, especialmente o Poder que interfere no outro. A verdade é que todos estão preocupados com o poder e sua manutenção; para isso, utilizam chantagem, ameaças e a raivinha protagonizada por Alcolumbre, que tenta invadir a competência do Executivo na escolha do ministro para o STF, pois queria Pacheco, e Gilmar Mendes busca unicamente a autoproteção do Supremo. Agora, Senado e STF deverão chegar a um meio-termo.
Um Congresso que não pensa no Brasil está furioso com Gilmar Mendes
Taciano Cassimiro
Jornalista MTB 3190/PA, Bacharel em Teologia, Pós-Graduações: História do Brasil, Direito Político e Eleitoral, Jornalismo Político, História da América, Ciência Política e Relações Internacionais | Pós-Graduando em Comunicação em Crises Internacionais e MBA Executivo em Gestão Estratégica de Publicidade e Propaganda | Membro do SINJOR (Sindicato dos Jornalistas do Pará) e da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas). Alagoano, de Maceió. Torcedor do CSA, Vasco da Gama e Paysandu.
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