É bem verdade que não se faz mais política como antigamente – e ainda bem por isso. Afinal, o que era levado em consideração? Além do dinheiro, que ainda é muito “derramado“, cada vez mais pessoas estão ganhando consciência de sua voz e do seu poder de decisão.
- É bem verdade também que essa pequena minoria, corajosa por sinal, tem crescido gradativamente de maneira silenciosa, encorajando outras pessoas a tomarem consciência do seu poder de decisão, valorizando aquilo que nenhum dinheiro é capaz de comprar.
Ora, não é sobre ter ou não ter dinheiro para fazer uma campanha política que estou falando. Refiro-me especificamente ao cidadão, ao eleitor, com seu singelo título de eleitor, que a cada dois anos se dirige a uma escola para acreditar na mudança que pode ser realizada com seu voto. Ele diz, com um breve suspiro fundo: “É… acredito que talvez agora vai dar certo!”. Ele faz isso com a certeza de que não vendeu, nem se fez vender, seu direito atribuído constitucionalmente.
E não digo isso como alguém que deseja alcançar pretensões políticas, mas como alguém que, desde muito cedo, ainda na pequenez, sem entender nada sobre o assunto, via se repetir todos os anos eleitorais a mesma coisa. Os R$ 50,00 (cinquenta), R$ 100,00 (cem), e R$ 200,00 (duzentos) reais, acredito que não possam pagar 4 (quatro) anos de pura incompetência.
Quem sabe um dia (e espero ansiosamente por este dia), essa pequena minoria se torne a grande maioria, uma força propulsora para nosso país.