Clientes de operadoras de celular relataram nas redes sociais que o relógio de seus aparelhos foi adiantado de forma automática para o horário de verão na madrugada deste domingo (21) provocando confusão. Os relatos são de usuários da Vivo e da Claro. A mudança só vai ocorrer no dia 4 de novembro.
O G1 entrou em contato com as duas operadoras para buscar esclarecimentos, mas foi informada de que o Sinditelebrasil (sindicato que reúne as empresas de telefonia) se posicionaria em nome do setor. Procurado, o sindicato afirmou que “alguns smartphones tiveram os seus relógios adiantados, automaticamente, em uma hora nesta madrugada do dia 21. Esse ajuste não foi realizado pelas operadoras”.
Não foi a primeira vez que o erro aconteceu este ano. Na segunda-feira (15), usuários da TIM também reclamaram da mudança automática do horário em seus aparelhos. A operadora confirmou o problema, mas não informou o número de clientes afetados.
O começo do horário de verão foi alterado três vezes esse ano. Geralmente com início em outubro, o horário de verão foi levado para novembro atendendo a um pedido do TSE por conta das eleições.
Porém, a data escolhida – 4 de novembro – coincidia com o 1º dia de provas do Enem, o que fez o MEC solicitar um novo adiamento. O governo chegou a alterar o início para dia 18, mas depois voltou atrás.
Relógios de rua em São Paulo também apareciam com a hora adiantada.
Horário de verão
Em 2018, a duração do horário de verão foi reduzida. No seu início, os relógios devem ser adiantados em uma hora.
Já a data final para o horário de verão foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro de 2019. Os relógios deverão ser atrasados em uma hora às 23h59 de sábado, dia 16.
Atualmente, adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Economia de energia
O horário de verão tem sido adotado no Brasil desde a década de 30, com alguns intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.
Essa economia equivale, em todo o horário de verão, ao consumo mensal de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. A energia poupada também “reforça” o sistema, diminuindo a necessidade de uso da energia de termelétricas, que é mais cara e poluente.
fonte: G1