O governo da Colômbia anunciou nesta segunda-feira (23) que excluirá os venezuelanos em situação irregular do processo de vacinação em massa contra a Covid-19, o que corresponde a 55% dos 1,7 milhão de cidadãos dessa nacionalidade no país, colocando em risco a vida de mais de meio milhão de pessoas.
A Colômbia já tem seu plano de vacinação contra Covid-19. Em janeiro, pessoas com mais de 80 anos e profissionais de saúde na linha de frente da luta contra o coronavírus serão os primeiros grupos populacionais a receberem a vacina. Em seguida, as doses serão generalizadas para toda a população da Colômbia, em várias etapas.
O governo garantiu acesso a 40 milhões de doses para uma população de 50 milhões de habitantes. Entre as vacinas selecionadas estão as das farmacêuticas Pfizer e AstraZeneca.
No entanto, um grupo significativo de pessoas ficará de fora deste grande plano de vacinação. O presidente Iván Duque insistiu que queria priorizar os colombianos, em detrimento de outras populações. Em outras palavras, os venezuelanos que não têm dupla nacionalidade ou que não estão regularmente na Colômbia não poderão receber a vacina contra o coronavírus. Segundo dados oficiais, existem mais de 1,7 milhão de venezuelanos residentes na Colômbia, e 55% deles estão em estado irregular.
Com informações do G1