O Brasil atingiu em 2023 o menor índice de pobreza e extrema pobreza desde 2012, com 27,4% da população vivendo com menos de R$ 665 mensais e 4,4% com menos de R$ 209. Essa queda foi impulsionada por um mercado de trabalho mais dinâmico e programas sociais como o Bolsa Família, que responderam por 60% da renda dos lares mais vulneráveis.
Em números absolutos, o país registrou 59 milhões de pessoas pobres e 9,5 milhões em extrema pobreza. Os programas sociais foram determinantes, revertendo parte do aumento da pobreza iniciado com a crise de 2014. Pela primeira vez, os índices ficaram abaixo de 30% e 5%, respectivamente.
Apesar dos avanços, a desigualdade social permanece alta, mantendo o Brasil entre os 10 países mais desiguais do mundo, segundo indicadores globais.