Após ser interrompido pela organização do debate de pré-candidatos à Presidência, pedetista também se recusou a responder uma pergunta

O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) foi vaiado durante a realização do 35º Congresso Mineiro de Municípios, voltado para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das cidades mineiras, realizado no estádio Mineirão nesta terça-feira (19). Após fazer suas considerações iniciais e ser interrompido pela organização, o pedetista se recusou a responder uma nova pergunta e abandonou o evento.

Antes de subir ao palco, Ciro chegou a ser aplaudido por parte da plateia. No entanto, o clima mudou após o presidenciável ser interrompido quando respondia a uma pergunta. Ciro foi questionado sobre repasses da União e como melhorar a arrecadação dos municípios e, em sua resposta, defendeu a instauração de uma reforma tributária.

“Eu estava falando sobre isso, ele (mestre de cerimônias) sequer ouviu e faz a mesma pergunta que estava falando e ele interrompeu. Então está respondido”, disse o pré-candidato, o que provocou vaias na plateia.

O pedetista afirmou que não tinha sido avisado de que teria apenas três minutos para responder as questões, mas de que teria trinta minutos para falar. Ele ainda tentou justificar e voltar a falar, mas ficou irritado com a reação do público. Ciro chegou a ser aplaudido ao questionar sobre a presença do outro pré-candidato a presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, e afirmou querer governar o País para restaurar a autoridade.

No entanto, o pré-candidato se recusou a fazer as considerações finais e deixou o palco antes da hora prevista. O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, pediu educação para o público e disse que o pedetista tinha o direito a fazer as reclamações sobre a organização do evento.

Esta é a segunda polêmica em que o presidenciável do PDT se envolve nesta semana. Nesta segunda-feira, 18, em entrevista à Rádio Jovem Pam, Ciro chamou o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) de “capitãozinho do mato”. “Esse Fernando Holiday aqui é um capitãozinho do mato. Porque a pior coisa que tem é um negro usado, pelo preconceito, para estigmatizar”, afirmou Ciro Gomes.
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Fonte: Terra

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