Carlos Miranda sustenta que governador teve casa reformada por empresa com participação no Arco Rodoviário; ele nega acusação
RIO — Em delação homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Miranda, operador do esquema de corrupção no Rio, declarou que o grupo pagava uma mesada de R$ 150 mil ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB). E diz ainda que, de 2007 a 2014, a propina ao peemedebista incluía décimo terceiro salário e dois bônus, cada qual no valor de R$ 1 milhão.
NA ÍNTEGRA (PARA ASSINANTES):
O depoimento, contido do anexo 21 da colaboração, já foi encaminhado pelo STF ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte competente para julgar com governador.
Por meio da assessoria, o governador afirmou que “repudia com veemência essas mentiras”. “As afirmações são tão absurdas e sem propósito que sequer há placas solares instaladas em sua casa em Piraí. Ele reafirma que jamais recebeu recursos ilícitos e já teve sua vida amplamente investigada pela Polícia Federal”. Procurada por O GLOBO, a defesa do empresário Paulo Magalhães ainda não se manifestou.
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Fonte: Globo