Discussão política durante culto termina com fiel baleado por PM em Goiânia

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Discussão política durante culto termina com fiel baleado por PM em Goiânia
Imagem: Reprodução

A discussão no culto na Congregação Cristã no Brasil (CCB), no Setor Finsocial, em Goiânia, na quarta-feira (31), supostamente, por questões políticas, terminou com Davi Augusto de Souza, 40 anos, baleado na perna pelo cabo da Polícia Militar (PM) Vitor da Silva Lopes, 37 anos, durante luta corporal dentro da igreja evangélica.

Segundo o irmão da vítima, Daniel Augusto, a confusão teria começado quando o pastor da igreja teria incluído política na fala aos fiéis e tentado interferir para influenciar nos votos pedindo que “não votassem em partidos vermelhos e que esse pessoal da bandeirinha vermelha é do demônio”.

Daniel contou ainda que cerca de um mês, ele teria interferido, quando o pastor começou a falar de política, e pediu que o líder voltasse a falar de Jesus. Nesse momento foi chamado de demônio e rebelde, a partir daí começaram as confusões na igreja.

A situação teria piorado quando, na sexta-feira (26), Daniel deu uma entrevista ao Portal Diário de Goiás relatando que o líder da CCB estaria quebrando o estatuto da igreja colocando temas políticos nos cultos e tentando influenciar nos votos dos fiéis.

Ressaltou que, até o início deste ano, o pastor, à frente da Congregação há 33 anos, não tinha esta conduta, mas que desde então passaram a ser constantes.

A repercussão da entrevista não teria agradado a todos, a reportagem recebido muitos comentários de membros da CCB contrários à denúncia de Daniel nas redes sociais, onde, na maioria das publicações, uns negam a interferência do pastor e outros afirmam que o líder religioso tem mesmo que orientar os fiéis.

Na quarta-feira, após a entrevista e durante nova discussão, teria dado início à confusão. Daniel afirma que o cabo da PM, que é frequentador da igreja, teria partido para cima dele e do irmão com socos e no meio da briga tentado atirar vária vezes e a arma falhado, disparando um tiro apenas. Ele coloca que a agressão seria retaliação pela entrevista.

No entanto, após o fato e acionamento da Polícia Militar e do serviço de resgate, os militares registraram a ocorrência que o cabo da PM foi agredido por indivíduos e sacou a arma para tentar desvencilhar das agressões, mas que o tiro foi acidental.

A Polícia Militar informa que abriu procedimento para investigar as versões apresentadas e a conduta dos policiais envolvidos no caso.

Texto: Chico Sabe Tudo

 

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