Estado do Pará ou faixa de gaza? Veja os demais sangrentos do país.

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O Pará é o 6º colocado entre os estados que mais mata no País, veja a lista das regiões mais sangrentas.

A engrenagem que vem fazendo o Brasil bater recordes sucessivos de mortes intencionais violentas desde 2014 continuou girando em alta velocidade no primeiro semestre deste ano. Mais uma vez, a situação é mais grave nos estados das regiões Norte e Nordeste, que ocuparam as dez primeiras posições do ranking nacional de homicídios.

Além do trágico título de ter a capital brasileira onde mais se mata de forma violenta, o Pará se destaca tendo outras cinco cidades compondo o ranking dos 20 municípios com mais de 100 mil habitantes com as maiores taxas de homicídios. São eles: Altamira (91,9), Marabá (87,7) Ananindeua (84,6), Marituba (84,5) e Castanhal (78,4).

Segundo a pesquisa com dados de 2016, a taxa de homicídios de Belém é de 77,0 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes. No relatório a nível nacional , Belém é seguida por Aracaju (73 homicídios/100 mil habitantes); Natal (62,7 homicídios/100 mil habitantes); Rio Branco (62,6 homicídios/100 mil habitantes) e Salvador (57,8 homicídios/100 mil habitantes).

A situação mais dramática é a de Roraima, estado com a maior taxa de mortes violentas do Brasil no primeiro semestre de 2018/ Em janeiro de 2017, o estado foi palco de uma rebelião no sistema penitenciário promovida pela disputa entre facções que causou 33 mortes.

 

 

 

 

 

 

 

 

imagens do G1.

O crescimento das taxas de homicídio é o principal sintoma da fragilização da legitimidade das instituições democráticas na região.

O Rio Grande do Norte, Ceará e Acre, respectivamente na segunda, terceira e quarta posição do ranking nacional de homicídios, também enfrentam situações dramáticas, decorrentes de rivalidades entre facções originadas nas prisões, mas que se espraiaram para os bairros pobres.

A crise da violência no Rio Grande do Norte se acentuou no ano passado, quando o estado registrou a maior taxa de homicídios do Brasil. A rebelião em Alcaçuz, em janeiro de 2017, com 26 mortos, ajudou a acirrar a rivalidade entre grupos criminais do estado, que cresceu ainda mais diante da fragilidade fiscal e política do governo local, que enfrentou greve de polícias ao longo do ano.

No Ceará e no Acre a situação degringolou diante da truculência na disputa entre grupos regionais, respectivamente Guardiões do Estado e Bonde dos 13. Aliados do Primeiro Comando da Capital,o (PCC) ambos passaram a travar conflitos territoriais com os rivais locais que levantaram a bandeira do Comando Vermelho. Chacinas, mortes de policiais, vídeos de assassinatos e torturas passaram fazer parte da cena criminal desses estados.

Integram ainda a parte superior do ranking no primeiro semestre deste ano os estados de Sergipe (5°), Pará (6°), Pernambuco (7°), Alagoas (8°), Amapá (9°) e Bahia (10°). Todos esses lugares correm o risco de encerrar 2018 com taxas acima de 50 por 100 mil habitantes caso as autoridades não consigam implementar políticas capazes de reverter a situação em curto prazo e reduzir o ritmo de violência.

Diferente das regiões citadas acima a Paraíba e Maranhão, no Nordeste, Rondônia, no Norte, e Espírito Santo e Brasília são cinco exemplos.  Apesar do sinal amarelo seguir aceso, esses estados vêm conseguindo resultados consistentes na redução das taxas de homicídios.

Ainda faltam investigações e estudos mais detalhados para compreender como esses estados estão alcançando esses resultados

 

 Fontes:

G1

DOL

Imagens da internet.

Reportagem; Márcio Santos-Tailândia News Brasil

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