Pleito constante desde sua gestão à frente do Ministério da Integração Nacional, o governador Helder Barbalho se reuniu, nesta terça-feira (11), em Brasília (DF), com a presidência da Infraero, para tratar de parcerias que possibilitem a conclusão dos aeroportos de Breves, Paragominas, Itaituba e Redenção, além da readequação do Aeroporto Brigadeiro Protásio, em Belém.
Ainda nesta terça, às 18h, o chefe do Executivo Estadual discute o assunto com o secretário de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, ainda na capital federal. A intenção do governador é levar, posteriormente, os prefeitos dos quatro municípios à Infraero, para reforçar a necessidade dessas intervenções.
“No caso de Breves, estamos falando de 400km, 300km sem qualquer alternativa e sem nenhuma operação noturna no Marajó. A opção de deslocamento é hidroviária, então em qualquer situação de emergência, não há o que fazer. Já há duas pistas asfaltadas, faltaria apenas adequação e ampliação. Paragominas atenderia a região Nordeste do Estado, enquanto que Itaituba, que também já opera, seguiria acompanhando o crescimento da BR-163 e do setor portuário, por conta da escoação de soja”, destacou Helder.
Participaram deste encontro a presidente da Infraero, Martha Seillier e Thiago Pereira Pedroso, diretor de Negócios Comerciais.
Sobre o Brigadeiro Protásio, onde funciona o Aeroclube de Belém, Helder destacou a necessidade de liberação da área para sua integração ao planejamento de crescimento urbano. As operações que hoje ocorrem no local passariam a ser feitas no próprio Aeroporto Internacional de Val de Cans, também na capital paraense.
“A localização deste aeroporto é em área extremamente nobre, sensível à redefinição urbana da capital”, justificou o governador. “As demandas do Brigadeiro Protásio poderiam ser feitas no Aeroporto Internacional, mediante algumas intervenções. Inclusive o Estado se disporia a fazer essas mudanças, possibilitando, assim, a revisão do perfil tanto da área do Protásio quanto do próprio Internacional – que em parte do dia está obsoleto e poderia ser enquadrado para absorver essas menos de 20 operações hoje realizadas no Aeroclube”, sugeriu.
Helder reconheceu que a permanência do aeroclube nas condições atuais não interessa nem sob o aspecto econômico para a Infraero e nem para o planejamento de crescimento da capital. “Belém precisa de áreas de convivência, que possam se adequar ao projeto em vista. Temos a expectativa de estabelecer de maneira formal esta discussão, no intuito de ouvir a Infraero sobre como avançar nesse tema”, concluiu.
Fonte: Agência Pará