Hoje a oposição política de Tailândia, no nordeste do Pará, está aniquilada!
Embora eu tenha conflitos, sempre tive, com os dois lados, porém nunca levei nada para o lado pessoal. Às vezes ficam até sem falar comigo por um bom tempo. Não é fácil, camarada, mas não tenho rancor de nada, nem de ninguém.
Assim, me sinto a vontade para falar sobre o tema e listo algumas razões. Primeiro, a situação acha que sou amiguinho da “oposição”, e segundo, a “oposição”, reversamente, não acredita, mais ou menos, no que a situação acredita, mas não sabe estabelecer uma linha de comunicação constante e efetiva com a imprensa política, no caso eu. Terceiro, alguns acham que eu acendo “uma vela pra Deus e outra para o Diabo” quando, na verdade, respeito a liberdade de imprensa e deixo tanto Deus quanto o Diabo falarem, e se brigarem tentarei alcama-los, jamais jogarei combustível.
Vamos aos fatos
Desde 2017, quando um novo governo se instaurou no município, a “oposição” ficou feito barata tonta, sem saber o que fazer, e quando tentou fazer, ou falar, o fez de forma desorganizada, restrita praticamente a palavritas. Nada sistemático, nada contundente, inócua, tão inócua que, na prática, ela não tem nome.
A situação se reelegeu em 2020, e mais uma vez dominou a Câmara Municipal, ditou o ritmo dos projetos, e a “oposição” que já era ruim, ficou pior, ou inexiste. Oposição em Tailândia é como caviar “Nunca vi, nem comi. Eu só ouço falar”.
Quando falo em oposição, não me refiro a ataques ou ameaças. Me refiro a pautas, proposições, observações sociais e políticas que possibilitam inquietações, participação popular, que desemboca em denúncias naturais da ação política e comunitária.
Mas, em Tailândia a “oposição” nada fez, nada faz, e ainda acredita em Papai Noel.
Finalmente listo algumas simples razões pelas quais a “oposição” é o que é:
Primeiro, medo de retaliações. A “oposição” política de Tailândia que acredita em suas entranhas representar o povo, nada faz por ele, não fiscaliza, não denuncia, e ainda culpa a imprensa chamando-a de chapa branca, marrom ou tendenciosa. A oposição não faz o dever de casa, não produz elementos para publicização e tenta escapar de suas responsabilidades lançando sobre outros a responsabilidade que não tem coragem de assumir.
Segundo, falta de articulação. É clara a inabilidade para articulação política, a “oposição” em Tailândia é oposição a ela mesma. Quem estava junto hoje nem se falam por razões mesquinhas, o que é visível.
Terceira, incompetência. A “oposição” mostrou-se incompetente na comunicação, incompetente para juntar, para formar grupo, e política é grupo. A “oposição” é até incompetente para falar, e, na verdade, não fala nada.
Os méritos da situação
O fenômeno acima exposto se deve a COMPETÊNCIA da atual gestão, que soube a exemplo dos grandes enxadristas da história como Bobby Fischer contra Boris Spassk em 1972, matar lentamente o adversário, deixá-lo sem ar, deixá-lo inquieto na poltrona, dominar o tabuleiro, deixá-lo sem opção de jogadas, e finalmente vencer. Mas no nosso caso, aniquilar a “oposição”, reduzi-la a nada, ou quase nada.
Hoje a “oposição” em Tailândia sequer tem um nome, já a situação tem pra início de conversa dois nomes fortes, Nenê e Vanilde, que recebendo o apoio necessário as chances de vitória são inquestionáveis.
Não confunda
Eleições gerais (presidente, senadores e deputados), com eleição municipal (vereador e prefeito), essa são outros 500. É uma eleição com outros requintes, eleição que os elementos coragem, articulação, GRUPO, e competência fazem sentir sua força. Elementos estes que até agora a “oposição” provou que não tem.
Esperança
Desejo que surjam verdadeiras lideranças e grupos políticos no município com reais interesses de discuti-lo e propor ideias e projetos que visam o desenvolvimento da terrinha amada.
Hoje a oposição está aniquilada!! Amanhã pode ser que não.