„O que está fora da vista perturba mais a mente dos homens do que aquilo que pode ser visto.“
Hoje começamos a Série – Maiores Líderes Romanos, e nossa jornada começa com Julio César
(13 de julho 100 a.C – 15 de março de 44 a.C.)
Nascido em uma família patrícia de pequena influência. Caio Júlio César, foi um patrício, líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano. Muito da historiografia das campanhas militares de César foi escrita por ele próprio ou por fontes contemporâneas dele, a maioria, cartas e discursos de Cícero e manuscritos de Salústio. Sua biografia foi posteriormente melhor escrita pelos historiadores Suetônio e Plutarco. César é considerado por muitos acadêmicos como um dos maiores comandantes militares da história.
A ascensão política de Júlio César começou quando ele tinha volta de 30 anos. Hábil com as palavras, era adorado pelo povo e poderia ser incluído na lista dos primeiros políticos populista da História. Aos 40 anos, tornou-se governador da Espanha, onde iniciou uma séria de conquistas que elevariam ainda mais seu prestígio.
Em seu retorno a Roma, reconciliou os cônsules Pompeu e Crasso, então os homens mais poderosos da cidade, com os quais firmou uma aliança informal, conhecida como triunvirato, que concentrava o poder nas mãos dos três. Cerca de um ano depois, em 59 a.C., César foi nomeado governador da Gália, região que compreendia os territórios atuais da França, Bélgica, Holanda e parte da Alemanha. Lá venceu grandes batalhas e fortaleceu seus exércitos. Enquanto isso, em Roma, Crasso morria em combate, o que acirrou a disputa entre aliados de Júlio César conta os de Pompeu. O clima chegou a um ponto insustentável e, ainda na Gália, César decidiu marchar contra Roma. Temeroso por sua vida, Pompeu fugiu com os senadores que o apoiavam. Assim, César tomou Roma com facilidade e se impôs como líder máximo. Após quase 500 anos de regime republicano, o poder voltava a se concentrar nas mãos de um só homem.
Por tês anos, Pompeu tentou derruba-ló, sem sucesso. A batalha final foi travada em Farsália, na Grécia. Com a vitória de César, Pompeu fugiu para o Egito, onde acabou morto pelo Faraó Ptolomeu XIV, irmão de Cleópatra. Estava livre o caminho para Júlio César, que pouco depois seria eleito dictator in perpetuum pelo Senado, ou seja, não poderia ser desposto jamais. No entanto, quatro anos depois, foi vítima de sua grandeza, sendo morto em pleno Senado, em uma conspiração liderada por Caio Cássio Longino e Marco Bruto. Após receber 23 golpes de espada, aos 56 anos, no auge, perdia a vida. O nome do ditador, desde então, tornou-se sinônimo de poder e seus sucessores denominados “Césares”.
„A fortuna(destino ou sina), em poucos instantes, produz grandes mudanças.“
„Acreditamos com facilidade no que desejamos.“
„A sorte está lançada!“
„Vim, vi, venci.“
Fonte: Revista História em foco
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