‘Matar e quebrar urnas’: evangélico líder de motociata incentiva crimes no Telegram

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'Matar e quebrar urnas': evangélico líder de motociata incentiva crimes no Telegram
Imagem: Reprodução/Redes sociais

Um grupo no Telegram chamado “Nova Direita 70 milhões”, com 182 mil membros, começou uma articulação sobre como atuar para reverter uma possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

Parte das conversas realizadas no grupo entre os dias 3 e 23 de outubro foi gravada por uma fonte que pediu para não ser identificada.

Nas gravações analisadas pela Agência Pública, destaca-se Jackson Villar da Silva, evangélico que se intitula comerciante, radialista, conservador, presidente do “Acelera Para Cristo” e organizador da motociata com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em junho de 2021, quando reuniu motociclistas em um percurso de 130 km que partiu de São Paulo até Americana, no interior.

Ao longo dos registros obtidos pela reportagem, Villar propõe uma espécie de “eleição paralela”, em que diz que vai provar “fraude nas urnas”. “Só não pode falar que vai provar a fraude. Se falar isso aí os caras vão derrubar o canal. Tem que ser uma coisa sutil, com sabedoria, entendeu?”, diz nos chats.

Mas Villar vai além em suas declarações. Ele insinua a necessidade de cometer crimes diante do cenário desfavorável ao seu candidato, Jair Bolsonaro. Ele fala, por exemplo, sobre a necessidade de “quebrar esquerdistas no cacete”, conclama seus seguidores a “quebrar a urna eletrônica no pau” e afirma que “cientista político tem que apanhar”.

Confira a matéria completa do UOL clicando aqui.

 

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