A deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que o voto divergente do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista demonstra liberdade no processo jurídico brasileiro. Para ela, a discordância era previsível e reforça que o julgamento é justo e com direito de defesa.
Fux defendeu três vezes a anulação do processo, entendendo que as preliminares das defesas deveriam ser aceitas e que a ação deveria ser julgada em primeira instância. O deputado Rogério Carvalho (PT-MG) disse estar curioso para ver se Fux negará até a existência de tentativa de golpe.
O petista mostrou preocupação com o avanço do projeto de anistia no Congresso. “Qualquer tipo de decisão da Câmara é uma brutal interferência no julgamento a indivíduos”, disse, considerando que Bolsonaro deverá ser condenado.
Já Lindbergh Farias (PT-RJ) manifestou receio de que avance a proposta de anistia, enquanto governistas tentam impedir a votação. Por outro lado, bolsonaristas comemoraram o voto de Fux, que, segundo o deputado Luciano Zucco (PL-RS), pode abrir espaço para inúmeros pedidos de revisão e anulação.