“não existe democracia sem informação” afirmou advogado Mauro Vaz

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"não existe democracia sem informação" afirmou advgado Mauro Vaz
Mauro Vaz Junior, advogado e presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa / Imagem: Taciano Cassimiro

O jornalista Taciano Cassimiro, do TN BRASIL TV, esteve na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Belém, no Pará, para entrevistar o advogado Mauro Vaz Junior, presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa.

Mauro enfatizou a importância da liberdade de imprensa e o fato dela está salvaguardada pela Constituição Federal, e apontou a mesma como medidor do nível de democracia em país “não existe democracia sem informação“.

Ao falar sobre violência contra jornalistas Mauro afirmou “Nós temos um país de dimensões continentais, com muitos municípios e regiões, as vezes onde o próprio estado não chega como deveria, com a qualidade que deveria. E muitas vezes o estado não pode salvaguardar, apesar de ter o dever…não consegue salvaguardar o exércício da imprensa, então, você ser jornalista, você ser cinegrafista, você ser repórter, é um exércicio sobretudo de coragem no interior do país, e é um paradigma que nós estamos tentando mudar no Brasil“.

A gente constuma dizer no direito “que não existe direito no abuso do direito”,

Jornalista Taciano Cassimiro e Mauro Vaz
Jornalista Taciano Cassimiro, do TN BRASIL e o Advogado Mauro Vaz, na sede da OAB, em Belém / Imagem: Max Fernandez

Um dos pontos polêmicos da entrevista, este relacionado a democracia da informação, levando em consideração o nosso contexto atual onde qualquer pessoa com celular na mão e acesso a internet cria páginas de notícias e se intitulam jornalistas, o presidente da comissão respondeu “A posição da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa é a posição de que o jornalismo ele deve ser exercido sempre com as responsabilidades que lhe são inerentes. A gente constuma dizer no direito “que não existe direito no abuso do direito”, então o ideal é que um jornalista se paute também, pelos princípios de probidade, honradez, verossimilhança da informação, imparcialidade“.

Quanto aos trabalhos da Comissão, Mauro Vaz, pontuou que “O nosso dever regimental é amparar a classe jornalistica, a classe da imprensa. Amparar dentro daquilo que a Constituição determina, então nós nos incubimos no dever de prestar o amparo, na agressão, na violação, a capacitação jurídica, o intercâbio de informações“.

Veja mais:

Assista a entrevista completa com Mauro Vaz, presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa:

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