Andreia Siqueira, do MDB, eleita deputada federal pelo Pará nas eleições deste ano com 125.004 votos, reagiu com energia e repúdio a matéria publicada na UOL no domingo (20) “Dia da Consciência Negra” com o título “Metade dos parlamentares eleitos que dizem ser negros são brancos” associando sua imagem a de políticos que teriam fraudado a declaração no quesito “COR E RAÇA” para Justiça Eleitoral.
A matéria UOL divulgada por “Otariano” e “Fofoquei” diz o que segue “Nas eleições de 2022, o Brasil elegeu 517 parlamentares que se declararam negros, o que representa 32,3% dos deputados federais, estaduais e senadores que assumirão os mandatos em 2023. Nem todos esses políticos, porém, podem ser considerados negros aos olhos da sociedade brasileira.” expondo imagem destacada com Andreia Siqueira, Arthur Lira e outros.
Mas, Andreia de acordo com o site da Justiça Eleitoral se declarou “PARDA” e não “NEGRA”, e justificou na nota “ao menos pesquisar no site oficial da justiça eleitoral, ou consultar os parlamentares antes de fazer afirmações inverídicas, me declarei “PARDA” e não “NEGRA”, pois meu pai é negro, nascido no quilombo de Araquembaua, município de Baiao-PA e minha mãe é branca.
Arthur Lira, Alexrande Leite por exemplo também não se identificaram com a cor “NEGRA” e sim como “PARDA, sendo vitima também de associação equivocada.
Siqueira também afirmou que se orgulha suas origens “eu tenho muito orgulho das minhas origens, fui eleita com mais de 125 mil votos para representar o meu estado e a nossa gente..” e conclui “Tenham mais responsabilidade em suas postagem.”
É importante estamos cientes dos danos que uma matéria pode causar na vida de uma pessoa ou instituições, portanto o cuidado na apuração das informações precisa ser rigoroso.
Nas eleições de 2022, o Brasil elegeu 517 parlamentares que se declararam negros, o que representa 32,3% dos deputados federais, estaduais e senadores que assumirão os mandatos em 2023. Nem todos esses políticos, porém, podem ser considerados negros aos olhos da sociedade brasileira, UOL.
OUTRO LADO
Entrei em contato com a UOL para saber se haverá retratação ou correção no texto, mas até o fechamento dessa matéria não obtivemos respostas.
“Quero aqui registrar meu repúdio a postagem mentirosa, das páginas “UOL”, “Otariano” e “Fofoquei” que deveriam ao menos pesquisar no site oficial da justiça eleitoral, ou consultar os parlamentares antes de fazer afirmações inverídicas, me declarei “PARDA” e não “NEGRA”, pois meu pai é negro, nascido no quilombo de Araquembaua, município de Baiao-PA e minha mãe é branca, eu tenho muito orgulho das minhas origens, fui eleita com mais de 125 mil votos para representar o meu estado e a nossa gente. Tenham mais responsabilidade em suas postagem.