Entre os anos de 2019 e 2024, entidades sindicais teriam cobrado de aposentados e pensionistas a monta de R$ 6,3 bilhões, descontos ilegais na folha de pagamento de aposentados. Começou no governo Bolsonaro, descoberto no governo Lula, mas não é isso que importa. O que importa é o fato das instituições terem a autonomia para investigar e punir consequentemente os culpados.
Alertado em 2023, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi alertado sobre os indícios de irregularidades na folha de pagamento de aposentados, e não FEZ NADA. Na verdade, FEZ, Vista grossa. Glauco Wamburg, presidente anterior do INSS, havia sido demitido por Lula devido ao caso Farra das Passagens. Alessandro Stefanutto tornou-se presidente sob indicação de Lupi, que assumiu total responsabilidade. Ambos caíram, esse último segundo a PF não demonstrou nenhuma efetividade para combater as fraudes. E o Lupi?
Carlos Lupi, tem o direito da presunção de inocência, assim como os demais. Entretanto, para um ministro que diante dos alertas não tomou nenhuma medida e ignorou a voz da conselheira Tonia Galleti; o ministro tem que ser afastado. O TCU, a AGU e a Conselheira fizeram seus papeis, e o Lupi Não. No “O moedor de pobres“, do escritor Alexandre Ostrowiecki, ele aponta para o sistema que continua fazendo suas vítimas, sua fome é insaciável. O Brasil perde mais de R$ 200 bilhões por ano por causa da corrupção, os 6,3 bilhões em questão parece troco.
É imoral a continuação de Lupi no comando do Ministério da Previdência Social, CARLOS LUPI tem que CAIR. Porém, o imoral no Brasil é virtude canonizada, em política, principalmente, visto que os acordos, os apoios partidários e de grandes lideranças é questão de vida ou morte. Vida para os políticos e morte para o povo. Enquanto a população se perde em debates vazios, polarizados, os maus políticos-servidores públicos, se divertem, fazem a farra, com o dinheiro dos contribuintes.