A advogada Caroline Azeredo está sendo investigada por supostamente integrar um esquema de venda de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A suspeita envolve a ministra Nancy Andrighi, cujo gabinete teria sido usado para manipular processos.
Segundo as investigações, Azeredo teria intermediado contatos entre assessores do tribunal e advogados interessados em obter sentenças favoráveis em troca de pagamento.
A denúncia veio à tona após um boletim de ocorrência registrado pelo ex-namorado de Azeredo, Rodrigo Alencastro, que afirmou ter ouvido uma conversa comprometedora. Em resposta, o STJ abriu sindicâncias internas, e a Polícia Federal investiga possíveis crimes.
Em paralelo, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspendeu preventivamente a carteira da advogada e iniciou apurações disciplinares.
Caroline de Azevedo enviou nota sobre as denúncias para VEJA, eis um trecho:
“Sou advogada há 17 anos com atuação nos tribunais superiores em Brasília. Sempre pautei minha conduta pela ética e retidão na advocacia. Em todo esse tempo não há qualquer mácula em relação à minha conduta profissional.
Quantos aos fatos narrados eles serão devidamente apurados e esclarecidos no curso da investigação policial onde ficará demonstrado que se trata de pessoa homônima” é de uma advogada que foi acusada de praticar crimes. A advogada afirma que não tem relação com os fatos descritos no caderno investigatório e que a investigação policial irá demonstrar que se trata de uma pessoa homônima. Ela também afirma que o seu ex-marido registrou fatos inverídicos e sem comprovação como vingança pessoal”.