Nos últimos anos o PDT (Partido Democrático Trabalhista), vem enfrentando problemas internos, e isso têm prejudicado a sigla, principalmente nas urnas. Os melhores desempenhos do PDT ocorreram em 1990 e 1994 – foram 47 e 34 cadeiras, respectivamente. Nas sete eleições seguintes o partido elegeu em média 23 representantes. Em 2022 foram 17 os eleitos, a pior marca de sua história.
O problema?
Tem nome e sobrenome, Ciro Gomes. Agora, as problemáticas chegou a família Gomes. Ciro e Cid tem rivalizado abertamente. Em 2022 Ciro não declarou apoio a Lula e por diversas vezes atacou o PT e o Lula “Infelizmente o PT virou uma organização criminosa. Tem exceções? Tem, mas virou uma organização criminosa. Eu sei porque eu os conheço todos de perto. Toda a cúpula do PT está enrolada em roubalheira, toda, sem faltar nenhum da cúpula”.
Por outro lado, Cid Gomes, defende que o PDT se alinhe com o PT nas eleições municipais. As confusões entre os irmãos são públicas, inclusive o senador Cid Gomes foi afastado da presidência do PDT no Ceará.
Ronaldo Lessa prever maiores danos ao PDT
O vice-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, se posicionou diante dos últimos acontecimentos, afirmando que o episódio enfraquece o PDT e prever estragos nacionalmente “Agora a gente tem que trabalhar para não deixar o partido se destruir no Ceará, quero que vocês saibam que vocês não estão só estragando no Ceará, vocês estão acabando com a gente no resto do país, no Nordeste, de todos os cantos, a gente vai enfraquecer o partido”.
O PDT no Pará segue na contramão dos conflitos
No estado do Pará, o PDT que também tem suas demandas internas, preferi seguir na contramão do conflito, tipo o do Ceará. E vem trabalhando com o presidente da sigla Giovanni Queiroz e o vice-presidente e deputado estadual Adriano Coelho.
Adriano Coelho tem visitado as lideranças do PDT nos municípios do Pará, renovando alianças, fortalecendo políticos locais da sigla e estabelecendo metas para as eleições de 2024. O trabalho já surte efeito, o partido em Santa Maria do Pará com o presidente Michael Kaique vem crescendo e ganhando espaço na imprensa. Em Tailândia, nordeste do estado, sob a liderança de Adriano de Oliveira, o partido figura como o mais forte, ao lado do MDB.
Finalmente,
Enquanto no Ceará o PDT se desagrega, com riscos de rompimentos ao nível nacional, no Pará, Giovanni Queiroz e Adriano Coelho procuram colocar o partido de Leonel Brizola, nos trilhos.