A o apenas rescindir a delação premiada de Wesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS, e de outros executivos do grupo, a Procuradoria Geral da República (PGR) mantém as provas adquiridas em depoimentos e na entrega de documentos, mas retira os benefícios dos colaboradores.
O descarte das provas apresentadas na delação da JBS, que atingem o presidente Michel Temer, por exemplo, e outros políticos do PMDB, do PSDB e do PT, só ocorre em caso de anulação.
Na decisão da PGR pela rescisão da colaboração, como é o caso de Wesley e Joesley Batista (este último teve o acordo também rescindido em setembro do ano passado), o acordo de delação continua a produzir os seus efeitos em relação às provas.
A decisão da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contudo, ainda depende da homologação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso.
Curta nossa página no facebook!
Fonte: G1