Estou assistindo um festival de previsões em torno do desempenho dos partidos nas disputas para a câmara dos deputados nas eleições de outubro próximo.
Todo cuidado é pouco nestas previsões. Podemos afirmar com certeza de que quem tem mandato e montou uma rede de apoio estadual a partir das emendas parlamentares sai na frente na corrida eleitoral.
Nas eleições passadas tínhamos entre 100 e 150 candidatos na disputa para deputado federal. Grandes coligações eleitorais dominavam esta competição proporcional.
Agora teremos perto de 500 candidatos , dispersos em quase 30 partidos disputando as 17 cadeiras do Pará à câmara dos deputados. Aí o jogo fica muito diferente e de resultados, que podem surpreender.
Nas condições das disputas de 2018 nenhum candidato atingiu o quociente eleitoral. Como achar que no contexto do fim das coligações proporcionais, com a pulverização da disputa, alguém venha , sozinho, a atingir este quociente, que deverá ficar entre 240 e 250 mil votos?
Creio que a média de votação dos candidatos mais votados ficará na média de 150 mil votos. Então esperemos que cada partido, que já tem representação na câmara dos deputados, com chapa forte venha a eleger seu candidato a deputado federal.
Dificilmente um partido chegará a dois deputados na distribuição direta dos votos na primeira rodada. Creio que no Pará só o MDB fará 3 deputados na primeira rodada de distribuição dos assentos parlamentares.
Esperemos uma representação paraense à câmara dos deputados com super fragmentação partidária.
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