A Secretaria de Transportes (Setran) assinou esta quarta-feira (17), no Palácio do Governo, os contratos para a prestação de serviços
Em caráter emergencial que executarão as obras que reconstruirão a ponte sobre o rio Moju. Os trabalhos na região afetada pela queda da ponte Rio Moju, na Alça Viária (PA-483) levarão cinco meses, disse o governo. O custo será de R$ 104 milhões, com trabalhos nos três turnos por dia, incluindo final de semana.
Seis empresas, de um total de 20, apresentaram propostas no certame aberto para as obras. Não foi feita licitação, por causa da situação de emergência. Ainda ontem (16), houve uma reunião das empresas envolvidas no acidente. Elas tiveram recursos bloqueados na Justiça, a pedido do governo, para reparação dos danos, sem ônus à sociedade. Esta manhã, o governador Helder Barbalho também confirmou que o governo federal ainda não deu ao governo do Pará qualquer sinalização positiva sobre apoio financeiro para as obras.
BALSAS
Segundo o titular da Setran, secretário Pádua de Andrade, a partir deste final de semana, em parceria com a Aeronáutica, haverá mais um porto operando para travessias, na Arthur Bernardes, descentralizando a demanda da Bernardo Sayão – da mesma forma que ocorreu com Icoaraci.
Nesta quarta-feira (17) o trânsito voltou a registrar grandes filas de embarques de caminhões na Bernardo Sayão e Perimetral, apesar da nornalização dos embarques registrados desde a última sexta-feira (12).
Nos próximos dias, apesar de ainda sem previsão precisa de data para início e operações, haverá ainda uma outra balsa reforçando as operações de travessias no rio Moju, fazendo transbordos na área da própria ponte caída.
FISCALIZAÇÃO
Andrade disse que a Secom, a Segup e a Prodepa colocarão câmeras 24h, com contadores de tempo, para a fiscalização da empresa que executará as obras. O objetivo é evitar atrasos.
A terceira ponte da Alça Viária que permitia vencer o leito do rio Moju desabou no úlrtimo dia 6 de abril, após a colisão de uma balsa com um de seus pilares.
Fonte: O Liberal