São Domingos do Capim: comunidade aguarda posicionamento por parte das autoridades competentes.

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São Domingos do Capim: comunidade aguarda posicionamento por parte das autoridades competentes.
Manifestantes cobram posicionamento das autoridades competentes. Foto: Reprodução
Presidente da Câmara de Vereadores e comunidade pressionam por respostas; professores e funcionários relatam desligamentos abruptos

A situação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Costa e Silva, localizada na comunidade São João Batista, KM 18, PA 140, Região do Patrimônio, segue tensa após a demissão inesperada de vários funcionários, o que resultou na suspensão das aulas. A comunidade local, junto com o presidente da Câmara, Waldson Espíndola (PT), aguarda com expectativa esclarecimentos por parte da prefeitura e busca reverter o quadro que afeta diretamente a educação das crianças da região.

Entre os demitidos, a professora Francineia Rodrigues revelou detalhes de sua dispensa. Segundo ela, no último domingo (01/09), recebeu uma ligação informando que não deveria comparecer à escola no dia seguinte.

“Ele disse que hoje não era pra eu vir dar aula e que em caso de dúvidas eu fosse procurar pelo atual gestor em seu gabinete”, relatou a professora. Ela ainda foi surpreendida ao descobrir que estava fora do quadro de funcionários desde o dia 23 de agosto, mesmo tendo trabalhado com os alunos até então. “Nós iríamos apresentar alguns trabalhos hoje”, lamentou.

Francineia não foi a única a receber esse tipo de comunicação. Outras colegas, como as professoras Rosicleide Moreira e Antonia Edenise, o auxiliar de secretaria Francisco Elton, a monitora de transporte escolar Fernanda Amâncio e Sônia Maciel, cuidadora de um aluno com necessidades especiais, também foram informados de suas demissões de maneira semelhante.

São Domingos do Capim: comunidade aguarda posicionamento por parte das autoridades competentes.
Professora Denise, umas das pessoas demitidas. Foto: reprodução

A professora Francineia ainda relatou um desconto não justificado em seu salário de agosto, no valor de R$500,00. “A justificativa foi de que eu não fazia mais parte do quadro, contudo, eu não fui informada”, afirmou em entrevista.

O clima de incerteza e frustração entre os pais e responsáveis continua a crescer, enquanto aguardam um posicionamento oficial das autoridades competentes. Muitos expressam preocupação com a qualidade da educação e a falta de respeito com os profissionais que dedicaram tempo e esforço à escola.

Agora, todos aguardam que a prefeitura se pronuncie e esclareça os motivos das demissões, na esperança de que a situação seja resolvida de maneira justa e que as aulas possam ser retomadas o mais rápido possível.

Enquanto aguardamos um pronunciamento formal, podemos ter certeza de uma coisa: quem mais sofre com a situação é a comunidade.