Alemã, Ursula Van Der Leyen, 65, anos, do Partido União Democrática, de centro-direita, com o apoio do Partido Popular Europeu (PPE), dos Socialistas e Democratas (S&D) e os liberais do Renew Europe, foi eleita para mais 5 anos a frente do Parlamento Europeu.
Para conquistar os 401 votos a favor e 284 contra, Ursula Van Der Leyen precisou procurar apoio junto dos Verdes e dos Conservadores e Reformistas Europeus (CRE). Sua abertura à direita radical do CRE, liderada pelo Fratelli d’Italia de Giorgia Meloni e pelo Lei e Justiça (PiS) da Polônia, revelou-se controversa para as forças progressistas, que a viram como uma ameaça à coligação centrista. Ursula Van Der Leyen procurou acalmar esses receios, prometendo “nenhuma cooperação estruturada” com o grupo de Meloni e comprometendo-se novamente com os objetivos do Pacto Ecológico.
“Os últimos cinco anos mostraram o que podemos fazer juntos”, disse ela. “Vamos fazer isso de novo. Vamos fazer a escolha da força. Façamos a escolha da liderança”, Ursula Van Der Leyen.
A presidente do Parlamento Europeu, em discurso antes da votação, afirmou que suas prioridades iniciais será defesa, moradia e comércio.
“Mais 5 anos. Não consigo começar a expressar o quanto sou grata pela confiança de todos os eurodeputados que votaram em mim”, escreveu a líder europeia em sua conta no X (ex-Twitter).
Críticas
Ewa Zajączkowska-Hernik, Membro do Parlamento Europeu, Jornalista e Liberal e Conservadora:
Senhora Presidente von der Leyen, falo-lhe de mulher para mulher, de mãe para mãe: como pode não ter vergonha de promover o pacto de migração que faz com que milhões de mulheres e crianças se sintam ameaçadas nas ruas das suas próprias cidades? Você é responsável por todas as violações, todos os ataques, todas as tragédias causadas pelo afluxo de migrantes ilegais, porque é você quem os convida para a Europa. Pelo que fazem, deveriam ir para a prisão e não para a Comissão Europeia. A sua presença à frente da Comissão Europeia é um factor adicional no declínio da União Europeia. Queremos uma Europa de nações livres e soberanas, e não uma ideologia esquerdista distorcida. E não toque na Polônia! Você deveria se curvar a todos os soldados que atualmente defendem a fronteira oriental da Europa!