O Projeto de Lei Nº 56/2023, proposto pela deputada estadual Maria do Carmo (PT), ganhou destaque ao ser considerado o de maior impacto na vida dos paraenses, com 55% dos votos em uma votação promovida pelo site TN Brasil TV no mês de março.
- O projeto visa promover a valorização das mulheres e combater o machismo na rede pública estadual de ensino do Estado do Pará.
Em resposta ao jornalista Taciano Cassimiro, do TN Brasil TV, Maria do Carmo enfatizou que muitas vezes as mulheres têm péssimos exemplos dentro de casa, com suas mães sendo vítimas de violência doméstica e acabam achando isso normal: “(…) a escola tem o papel de fazer a menina compreender que ela não precisa ser submissa, não precisa se sujeitar a qualquer tipo de limite, que lugar de mulher é em todo lugar, que ela tem que ter opinião própria sobre as coisas e tem todo direito de dizê-lo.”
A parlamentar também destaca que o PL visa conscientizar os meninos para compreenderem seu papel em respeitar a valorização feminina e combater o machismo dentro e fora das salas de aula.
“Que eles possam crescer com a noção de que não é não, que a mulher tem que ser respeitada, que não se bate em mulher. Que dentro da sala de aula, os meninos também possam aprender que o machismo é uma prática nociva”, completou.
Aproveitamos para parabenizar a equipe da parlamentar que atendeu nossos profissionais com total atenção e resolutividade, nosso muito obrigada.
Abaixo resposta na íntegra da Deputada Maria do Carmo enviada para o jornalista Taciano Cassimiro, do site TN Brasil TV:
“Estou muito feliz em saber que um dos meus projetos foi escolhido, como um bom projeto pra sociedade, porque ele visa valorização das meninas e o combate ao machismo. O que significa isso? A gente sabe que valorizar as meninas começa dentro de casa, mas às vezes as meninas têm péssimos exemplos dentro de casa, onde suas mães são vítimas de violência doméstica e elas crescendo achando que isso é normal. Então a escola tem o papel de fazer a menina compreender que ela não precisa ser submissa, não precisa se sujeitar a qualquer tipo de limite, que lugar de mulher é em todo lugar, que ela tem que ter opinião própria sobre as coisas e tem todo direito de dizê-lo. E mais ainda, ela deve fazer as suas escolhas e deve ser respeitada por isso. Então a gente tem que empoderar essas meninas, a gente tem que dar pra elas os instrumentos para que sejam independentes financeiramente, que sejam preparadas para ser mães – na hora que quiserem ser mães, e os meninos eles precisam aprender que esse comportamento machista não é bom nem pra eles e nem pra convivência familiar. Agora nós teremos um instrumento para inserir como disciplina na sala de aula para que as meninas aprendam, através de ações, palestras, conversas, que elas entendam o seu valor e que os meninos entendam o quanto o machismo é ruim para todos e todas, principalmente pra eles. Que eles possam crescer com a noção de que não é não, que a mulher tem que ser respeitada, que não se bate em mulher. Que dentro da sala de aula, os meninos também possam aprender que o machismo é uma prática nociva. Então esse projeto de lei é para que as meninas entendam seu valor e os meninos compreendam que eles precisam respeitar a valorização feminina.” |
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