A Rússia nega querer invadir a Ucrânia, porém os russos reúne tropas nos limites da Ucrânia, cerca de 100 mil soldados, segundo Estados Unidos e Kiev, capital da Ucrânia.
Em 2014 os russos anexaram a Crimeia, e nos últimos meses vem realizando manobras dentro e fora da Ucrânia, movimentos considerados pelos Estados Unidos como parte de um plano para invasão do país do leste europeu.
A reunião realizada na segunda-feira (10) em Genebra, na Suíça, terminou com tensões e impressões não muito claras, do lado russo o apoio a Ucrânia por parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma ameaça e que responderá da forma que achar melhor qualquer avanço “Para nós, é absolutamente obrigatório garantir que a Ucrânia nunca, nunca se torne membro da OTAN”, “Nós não confiamos no outro lado”, disse Sergei Ryabkov.
Já os americanos segundo a vice-secretária, Wendy Sherman “não tomarão decisões sobre a Ucrânia sem a Ucrânia, sobre a Europa sem Europa ou sobre a Otan sem a Otan”.
Fortes sanções são prometidas pelos Estados Unidos e o secretário-geral Jens Stoltenberg disse que “a Rússia terá um preço alto a pagar” se ela invadir novamente a Ucrânia, um parceiro da Otan.
Os Estados Unidos cobra do Brasil “uma resposta forte e unida” contra uma eventual ofensiva russa contra Kiev. A cobrança foi feita por um telefonema entre o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, na última segunda-feira.
Joe Biden afirmou ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em um telefonema em janeiro de 2022, que os EUA e seus aliados “responderão de forma decisiva se a Rússia invadir ainda mais a Ucrânia”.
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