Pelo menos 55 palestinos morreram nesta quarta-feira (29) em novos ataques israelenses à Faixa de Gaza, sendo 23 vítimas de bombardeios intensos no campo de refugiados de Bureij, no centro do enclave. A ofensiva ocorre em meio ao colapso do sistema de saúde local, desmantelado por meses de bloqueios e ataques, segundo médicos na região.
A violência também atinge pontos de distribuição de ajuda humanitária no sul de Gaza, onde autoridades palestinas acusam soldados israelenses de abrirem fogo contra civis famintos, matando ao menos 10 pessoas nos últimos três dias.
No total, a guerra já causou a morte de mais de 54 mil palestinos e deixou mais de 123 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Autoridades locais estimam que o número real de mortos supere 61 mil, considerando os desaparecidos sob os escombros.
Enquanto isso, o governo de Israel aprovou a construção de 22 novos assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada — o maior número já autorizado de uma só vez. A escalada agrava ainda mais as tensões na região, que segue em estado de emergência desde os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que mataram 1.139 pessoas em Israel e resultaram em mais de 200 reféns.
Fonte: Aljazeera
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