Durante interrogatório no STF, o general Mário Fernandes admitiu ser o autor do documento “Punhal Verde e Amarelo”, que descrevia um plano com sequestro e assassinato de autoridades como Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Ele afirmou que o texto era apenas uma análise pessoal, nunca compartilhada, e que as cópias impressas foram rasgadas após leitura. Disse também que o arquivo foi descontextualizado na denúncia e que sua ida ao Alvorada após a impressão foi coincidência.
Fernandes declarou arrependimento por ter digitalizado o conteúdo e reforçou que se tratava apenas de um “estudo de situação” militar. Ao ser questionado sobre armamentos citados no plano, reafirmou que nada foi executado nem divulgado.
Sobre diálogos que citavam “churrasco”, ele negou que fosse código para golpe e afirmou que se tratava realmente de uma refeição. A respeito de uma minuta golpista, disse ter ouvido conversas sobre um decreto para “equalização dos poderes” e se corrigiu ao dizer que isso deveria estar “dentro da Constituição Federal”, não acima dela.
Com informações migalhas