‘Mercado da morte’ movimenta R$ 1,2 bilhão por ano e gera 7,8 mil empregos em SP, diz sindicato dos cemitérios

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O setor de cemitérios e crematórios privados no Brasil movimenta cerca de R$ 7 bilhões por ano. Só no estado de São Paulo, a fatia de mercado alcança R$ 1,7 bilhão por ano. A média de crescimento do faturamento é de 8% e a estimativa para 2019 é a mesma.

Os dados são do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), baseados em levantamento feito pela Fecomércio, e consideram apenas os serviços diretos, sem contar o entorno, como floriculturas e psicólogos, por exemplo.

O estudo ainda contabiliza 7.878 empregos de carteira assinada em São Paulo. A indústria funerária emprega 40 mil pessoas no Brasil. Há trabalhadores indiretos também. “Com a tendência de humanização e o uso da tecnologia o espectro de empregabilidade para áreas não convencionais do setor cresceu. São principalmente trabalhadores de hotelaria, designers, engenheiros, arquitetos, psicólogos e profissionais de informática”, disse Gisela Adissi, presidente do Sincep.

Velório humanizado

Segundo ela, há um esforço do mercado em adaptar os rituais de despedida, de identificação. “Trabalhamos pelo maior conforto, com equipe de hotelaria, de arquitetura do espaço, com cores mais claras, mobiliário mais confortável, alimentação e bebidas. Qual o tipo de comida que você consegue comer com um nó na garganta?”, lembrou a presidente do Sincep.

O velório mais intimista e caracterizado de acordo com o perfil do falecido é tendência de mercado, segundo Gisela. Paralelamente a isso, o setor procura tornar o ambiente do velório o mais agradável possível.

Mercado da 'morte' movimenta R$ 1,2 bilhões por ano em São Paulo e gera 7,8 mil empregos, diz sindicato dos cemitérios — Foto: Marcelo Brandt/G1

Mercado da 'morte' movimenta R$ 1,2 bilhões por ano em São Paulo e gera 7,8 mil empregos, diz sindicato dos cemitérios — Foto: Marcelo Brandt/G1
Mercado da ‘morte’ movimenta R$ 1,2 bilhões por ano em São Paulo e gera 7,8 mil empregos, diz sindicato dos cemitérios — Foto: Marcelo Brandt/G1

Fonte: G1

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