Se você abafar uma vela com um copo, o que acontecerá? Imagine. A chama se apagará em poucos segundos, porque faltará oxigênio. Você não pode se cobrir de justificativas lúcidas, porém negativistas. Com você acontece o mesmo que com a vela: você tem o combustível, a cera de qualidade, o melhor, mas, infelizmente, o desânimo se instalou e o abafou. Muitas pessoas estão com a chama apagada. Com a alma morta. Entregaram-se ao conformismo. Instalaram-se no desânimo. Como resultado: ficaram tristes, abatidas, deprimidas.
E o que é alguém desanimado? É como se a pessoa estivesse sem alma. A chama se apagou. Com certeza, você jamais venderia sua alma, nem ficaria sem ela. Ninguém quer ficar desanimado.
Corpo, alma e espírito formam um conjunto muito interligado. A doença da alma contagia o espírito e, consequentemente, faz surgirem doenças no corpo: dores de cabeça, na coluna, no pescoço, nas pernas, insônia, pressão alta, problemas de coração, bronquite asmática… E vêm os remédios… Tudo por causa de uma doença da alma chamada desânimo; e todos pensam ser algo pessoal: Mas, como não vou desanimar diante de fatos tão concretos que tenho vivido? Pelo contrário, diante dos problemas você precisa ter muito mais ânimo ainda. Hoje, você fica sabendo que o desânimo é uma arma terrível de autodestruição. Mesmo que você já o saiba e que isso pareça absolutamente óbvio, hoje lhe é revelado.
Mas de onde vem o desânimo?
Parece tão óbvio. Todos dizem que problemas é que trazem o desânimo. Já experimentaram demais isso. Problemas trazem desânimo. Essa é a afirmação mais comum. Mas será isso mesmo?
De onde vem o desânimo que os problemas trazem? Para que você compreenda, vou lhe contar uma história:
O diabo resolveu vender os instrumentos que usava para perder as pessoas. E fez uma enorme exposição com todos os instrumentos que costumava usar. Eram grandes ferramentas como: ódio, violência, bebedeira, corrupção, prostituição, tráfico de drogas, de armas, ofensas a pureza das pessoas… Enfim, lá estavam todos os seus instrumentos à venda.
Porém, havia um instrumento separado de todos os outros e, apesar de velho e gasto, o seu valor era equivalente ao preço de todos os outros objetos juntos. Havia uma enorme curiosidade a respeito daquele objeto. Porque era tão caro? E o diabo lhes respondia: “Compre e você verá o que é. Devido ao custo ninguém o comprou e o diabo voltou a usá-lo, reconquistando tudo o que tinha vendido e muito mais. O instrumento surrado e dispendioso que ninguém comprou chamava-se Desânimo.
E o diabo explicou: “Só venderia por um alto preço porque me foi sempre muito útil. Se uso a droga, a violência ou a prostituição, logo a pessoa me reconhece e sabe que o instrumento é meu. Mas o Desânimo não. As pessoas pensam ser algo de sua própria personalidade ou do seu temperamento. Acham que têm o direito de ficar desanimadas por causa dos problemas”.
E acrescentou: “Quando lhes dou a arma do desânimo, desanimadas, desfalecidas, faço qualquer coisa com elas. Elas acham que já possuem uma boa justificativa para sofrer e não reagem, pois, afinal de contas… Deus quis assim”.
Talvez você tenha sido vítima dessa ferramenta infernal e até pensava que diante dos fatos tinha o direito de ficar assim. E, desanimado, dizia, mesmo redundante: “Como não ficar desanimado diante desta situação?”
Se você não falou, certamente pensou. Graças a Deus, o diabo acabou entregando o jogo. Diante dessa historinha tão simples, mas tão reveladora é preciso tomar uma decisão: Desânimo, nunca mais!
Quantas pessoas caíram no desânimo, diante de problemas no casamento, problemas com os filhos, desemprego, falta de dinheiro e até por causa das enfermidades?
Quanta gente se destruiu por causa do DESÂNIMO. Ele pega fácil como resfriado. Por isso é preciso reagir imediatamente. O desânimo pode pegar você, mas você não pode deixar que ele se instale.
Assim que você sentir os primeiros sintomas de desânimo, combata-o imediatamente com tenacidade. Não o deixe se instalar. É um perigo muito grande. Repito: o desânimo destruiu a muitos. Desarme esta bomba na sua vida enquanto é tempo. Levante esta bandeira: Desânimo, nunca mais!
MANOEL AUGUSTO