Uma megaoperação policial em sete províncias espanholas resultou na libertação de 162 mulheres vítimas de exploração sexual e na prisão de 37 pessoas, incluindo nove já em prisão preventiva. A ação foi coordenada pela Polícia Nacional, Guarda Civil e Vigilância Aduaneira.
As mulheres, em sua maioria sul-americanas em situação de vulnerabilidade, eram forçadas a se prostituir em imóveis disfarçados de centros de massagens. Muitas não possuíam documentos de residência ou trabalho, o que facilitava sua exploração. Viviam em condições degradantes, trancadas, com saídas limitadas e dividindo camas usadas para os atos sexuais.
A investigação revelou uma estrutura criminosa organizada em três níveis, com líderes, supervisores e operadores locais. A rede usava videovigilância, transporte de vítimas entre cidades e chegou a se expandir para além da Comunidade Valenciana.
Durante as 39 buscas, foram apreendidos 141 mil euros, veículos, contas bancárias e provas documentais que ligam a organização ao branqueamento de capitais. A operação foi desencadeada após o depoimento de três mulheres que conseguiram fugir e denunciar o esquema às autoridades.
Fonte: Euro News