A Secult e a FIDESA já haviam decidido prorrogar o Edital de Cultura Popular até o dia 18 de janeiro – decisão tomada na sexta-feira, 8 – e que será divulgada ao público na próxima segunda, 11 de janeiro. Em parceira com a FADESP e cooperação de mais de 20 entidades e associações, foi realizado o processo de Busca Ativa da Lei Aldir Blanc. O investimento direto do governo, na ordem de 1,1 milhão de reais, possibilitou a execução desta política pública pioneira no país, garantindo que 220 cadastradores-mediadores visitassem 700 comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, marisqueiras e extrativistas, cadastrando mais de 4 mil e 200 agentes culturais em localidades remotas e sem acesso à internet em todas as regiões do Pará.
Para viabilizar os editais de Cultura Popular e Patrimônio Imaterial, a entidade parceira (FIDESA) disponibilizou tutoriais, assessoria por telefone e auxílio aos agentes culturais que tenham dúvidas. O período de inscrições nos editais da Lei Aldir Blanc foi reduzido, exatamente para garantir aos fazedores e fazedoras de cultura que o recurso chegasse mais rapidamente aos espaços, coletivos, artistas, mestres, mestras e guardiões da cultura popular. Como os editais foram elaborados e apresentados pelos representantes dos próprios segmentos culturais, a articulação já vinha sendo feita desde o ano passado.
Todos os editais da Lei Aldir Blanc no Pará – que estão entre os mais simplificados do país porque não exigem certidões negativas, prestação de contas com comprovação de gastos, nem CNPJ – tiveram o prazo de inscrições estendido, sempre que houve manifestação dos artistas e das entidades parceiras na execução do inciso III, previsto na Lei 14.017.
A intenção da Secult e das enormidades parceiras é facilitar, descentralizar e democratizar o acesso aos recursos previstos na Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural.
Para mais informações acesse : fidesaaldirblancpa.com.br
Telefone para contato: (91) 985004313