O Governo anunciou distribuição de uma quantidade de vacinas que não tinha sido acordado pelo Butantan
O Ministério da Saúde Eduardo Pazuello e o Instituto Butantan trocaram acusações nesta quinta-feira (18) em relação aos prazos de entrega da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo instituto paulista.
Em nota , o ministério afirma que “contava com a entrega” das 9,3 milhões de doses e foi informado apenas nesta quinta que receberá valor menor do que o previsto. “A redução no número de vacinas quebra a expectativa do Ministério da Saúde de cumprir o cronograma divulgado”, informa.
Entretanto, a pasta diz ainda que a dificuldade em manter o cronograma inicial “está em o Butantan conseguir cumprir as entregas das doses previstas em contrato”.
“Diante da situação, o Ministério da Saúde precisará rever a distribuição das doses das vacinas relativas ao mês de fevereiro”, aponta a pasta, que diz que já havia informado estados e municípios da previsão de distribuição.
“Fica muito difícil planejar sem ter a confirmação de que vamos receber”, disse em vídeo divulgado pelo ministério o secretário-executivo Élcio Franco.
Por fim, as declarações geraram incômodo no instituto paulista, que divulgou uma nota em resposta na qual afirma que o ministério “ignora briga com a China e decide atacar o Butantan”.
Fonte: Noticias ao Minuto