Wandercy Pugliesi | Nazismo | – Em 2014, através de um helicóptero, a polícia civil flagrou uma suástica – símbolo nazista – no fundo da piscina de sua propriedade na zona rural de Pomerode, mas o agora candidato não foi enquadrado porque não fez apologia ao nazismo publicamente.
Mais conhecido como professor Wander, lançou sua primeira candidatura a vereador em Pomerode, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O candidato é do PL (Partido Liberal) que se pronunciou em NOTA ao CONGRESSO EM FOCO que “delega autonomia plena aos diretórios estaduais da legenda, inclusive no que diz respeito a escolha de candidatos majoritários, estabelecimento de alianças partidárias e na formulação das listas de candidaturas proporcionais, observadas as exigências da legislação”.
Em 1998, professor Wander teve apreendidos pela polícia materiais relacionados ao nazismo, como livros, revistas, fotografias, gravuras do exército alemão, objetos com a suástica e uma camiseta estampada com a imagem de Adolf Hitler, líder do partido alemão.
O candidato também é defensor do armamento, da família tradicional, do governo de Jair Bolsonaro e do golpe do general Pinochet no Chile.
O CORREIO BRAZILIENSE publicou que o também candidato a vereador em Florianópolis pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), Camasão, pede que a Justiça Federal negue a candidatura de Wander. “Santa Catarina é o estado brasileiro com o maior número de células neonazistas do Brasil. Também é o Estado que mais baixa conteúdo nazista na Internet. Precisamos cortar esse mal pela raiz!“, disse, em um tuíte.
Crime
Segundo a lei 7.716/89, atualizada em 1997, é crime federal fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. A pena prevê prisão de dois a cinco anos e multa.
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