A direção do Banco da Amazônia afirma que poderá gerenciar o Fundo Amazônia, verba enviada por países como Alemanha e Noruega para financiar ações de prevenção e combate à devastação da floresta na região, além de outras ações de monitoramento da Amazônia.
O diretor de Controle e Risco do Banco da Amazônia, Luís Petrônio Nunes Aguiar, afirma que a proposta, feita por governadores da região, para que o banco seja o o gestor do fundo é viável e que a instituição está pronta para assumir essa missão.
O Fundo Amazônia foi criado pelo governo federal em 2008 e é gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES. Após controvérsias do governo brasileiro sobre o os dados do desmatamento, que causou a demissão do presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Ricardo Galvão, os governos da Alemanha e da Noruega, principais financiadores do fundo, anunciaram a suspensão dos recursos.
Essa medida mobilizou os nove governadores dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), que divulgaram carta em defesa da manutenção do Fundo Amazônia e sugeriram que o Banco da amazônia se torne gestor do fundo.
Diretor de Crédito da instituição, Francimar Maciel, afirma que o Banco da Amazônia tem atuação e estámos presentes nos nove estados da Amazônia Legal, é o gestor do Fundo Constiucional do Norte (FNO), portanto o banco promove o fomento ao desenvolvimento da região nos últimos 30 anos e que a missão for dada ao banco a instituição está preparada.
A proposta dos governadores é criar o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que seria responsável por administrar os R$ 31 bilhões do Fundo Amazônia, através do Banco da Amazônia.
Para que o Banco da Amazônia depende de negociação ampla, entre governadores e os parlamentares dos nove estados da Amazônia Legalcom o presidente Jair Bolsonaro, a fim de transferir ao banco a missão que hoje é do BNDES.
Também seria necessário que o bloco de países que compraram a briga da Noruega e da Alemanha também se convencessem de que o caminho da pacificação é este, para que os dois países voltassem a colaborar com o Fundo Amazônia. Dos recursos disponíveis, a Noruega doou 93,3% e a Alemanha 6,2%.
Conforme o Roma News já divulgou, há pelo menos, 12 áreas somente no Estado do Pará na iminência de novos focos de incêndios. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, até a primeira semana de agosto de 2019, já foram registradas 40 ocorrências referentes a incêndio em vegetação, 23 a mais do que ano passado, neste mesmo período.
O caso do incêndio no Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, localizado entre Canaã dos Carajás e Parauapebas, que está queimando há quase uma semana, é um dos mais preocupantes.
Fonte: Roma News