O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desistiu de comparecer à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (22) após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ameaçá-lo com prisão por descumprimento de medidas cautelares. Bolsonaro era aguardado em comissões retomadas por seus aliados durante o recesso para manifestar apoio a ele. A decisão de não ir ocorreu após Moraes dar 24 horas para a defesa se explicar sobre vídeos recentes em que Bolsonaro aparece falando com a imprensa e exibindo a tornozeleira eletrônica — o que foi considerado violação das restrições impostas.
O ex-presidente falou com jornalistas na tarde de segunda-feira(21) na Câmara dos Deputados ao sair de reunião com parlamentares de oposição ao governo Lula (PT). “Covardia o que estão fazendo com ex-presidente da República. Vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, declarou o ex-presidente. “Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação“, afirmou, apontando para a tornozeleira.
A decisão de Moraes afetou a principal estratégia de Bolsonaro, que era dar visibilidade a sua imagem por meio de entrevistas. Diante disso, aliados preparam uma nova ofensiva, com mobilizações previstas para começar em 3 de agosto, reforçando o discurso de perseguição política.
Com informações da FolhaPress
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