A China perdeu paciência e exigiu que autoridades iranianas controlem os ataques dos Houthis no Mar Vermelho, sob o risco de afetar a relação dos dois países. Os chineses não querem seus interesses prejudicados na região.
Usando drones e mísseis em seus ataques, os Houthis, apoiados pelo Irã, começaram a atacar navios comerciais em novembro, sob o argumento de que eles servem a Israel e declarando apoio aos palestinos de Gaza durante no conflito entre Tel Aviv e o Hamas.
Como resultado das ofensivas dos Houthis, o frete ficou mais caro, gerando a expectativa de que a economia global seja afetada. Pela região passa cerca de 15% do comércio global. O grupo iemenita se absteve de atacar navios da China e Rússia, aliados de Teerã, desde que não tenham conexões com o Estado judeu. Os EUA já haviam pedido a Beijing para pressionar o regime iraniano a conter as ações dos insurgentes.
O Irã considera os Houthis, aliados ao Hamas em Gaza e ao Hezbollah no Líbano, como parte do seu “eixo de resistência”.
Com informações da Reuters.
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