O Camboja pediu um cessar-fogo imediato e incondicional à Tailândia neste sábado, 26, após três dias de intensos confrontos armados na fronteira entre os dois países. Pelo menos 30 pessoas morreram desde o início do conflito, incluindo civis, e milhares foram forçadas a deixar suas casas.
Durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, realizada a portas fechadas em Nova Iorque, os 15 membros apelaram pela contenção e busca de solução pacífica. O embaixador cambojano Chhea Keo negou que o país tenha iniciado os ataques, questionando a capacidade do Camboja, militarmente inferior, de atacar a Tailândia.
Já o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, acusou o Camboja de possíveis crimes de guerra, citando a morte de civis e danos a um hospital. Ele também afirmou que seu país tem agido com “máxima contenção”.
Os combates começaram após uma mina terrestre ferir cinco soldados tailandeses na quarta-feira. Desde então, confrontos têm ocorrido em diversas áreas da fronteira, incluindo próximas ao templo de Ta Muen Thom, reivindicado por ambos os lados.
A Tailândia acusa o Camboja de usar artilharia pesada e lança-foguetes BM-21, enquanto nega ter atingido civis. O Camboja, por sua vez, afirma que escolas foram fechadas após foguetes tailandeses atingirem um complexo escolar.
Apesar do histórico de tensões na fronteira de 800 km, o último grande confronto havia ocorrido em 2011, com 20 mortos.
Com informações do Euro News
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