Segundo informações, o ex-comandante do Exército, Marco Antonio Gomes Freire, não se omitiu ao perceber a tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro. Mas, teria procurado generais para desestimular apoio ao golpe.
Freire tem dito aos próximos que sua postura foi a melhor possível, pois em caso de denúncia ao STF, isso poderia causar uma ruptura. Sua atuação anti golpista despertou a ira do coronel Braga Netto, que o chamou de “cagão” em conversa de WhatsApp, atribuindo a postura de Freire como principal causa para o golpe não ter sido consumado “omissão e indecisão, que não cabem a um combatente”.
O Exército hoje é comandado pelo general Tomas Gomes Paiva, em entrevista para O Globo, afirmou que Freire Gomes, quando “comandante do Exército, não tinha outra opção“.
A DEFESA
Quando chamado para depor na Polícia Federal, Marco Antonio Freire defenderá a linha de que fez tudo que pode junto aos generais para impedir uma ação golpista. Inclusive, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, segundo o coronel Mauro Cid em deleção, teria dito “que seus homens estavam prontos para aderir a um chamamento, mas Freire Gomes recusou embarcar no plano golpista”.
Com informações de Tales Faria, do site UOL