A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu duramente às declarações do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, em entrevista à Revista Oeste, sugeriu sanções dos EUA contra os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, por supostamente travarem pautas de interesse do bolsonarismo.
Entre os temas citados por Eduardo estão o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF) e a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Atualmente nos Estados Unidos, Eduardo afirmou estar atuando para pressionar autoridades estrangeiras a adotarem medidas contra Moraes, celebrando inclusive supostos movimentos de Donald Trump, como o cancelamento do visto do ministro e o aumento de tarifas sobre exportações brasileiras.
Nas redes sociais, Gleisi classificou a fala como “crime intolerável” e chamou Eduardo de “traidor da pátria”. Segundo ela, “a conspiração desse traidor com os agentes de Trump descamba para uma chantagem cada vez mais indecente”, ao exigir anistia a Jair Bolsonaro e impeachment de Moraes em troca da suspensão de sanções externas. Eduardo é investigado por articulações internacionais contra instituições brasileiras.
Destaques do texto:
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Declarações de Eduardo Bolsonaro:
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Sugeriu sanções dos EUA contra os presidentes da Câmara (Hugo Motta) e do Senado (Davi Alcolumbre).
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Acusou-os de travar pautas do bolsonarismo, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF) e a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
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Atuação nos EUA:
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Afirmou estar pressionando autoridades estrangeiras contra Moraes.
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Comemorou ações de Donald Trump, como o cancelamento do visto do ministro e o aumento de tarifas sobre exportações brasileiras.
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Reação de Gleisi Hoffmann:
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Classificou as falas como “crime intolerável” e chamou Eduardo de “traidor da pátria”.
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Acusou-o de conspiração com agentes de Trump, caracterizando como “chantagem indecente” (troca de anistia a Bolsonaro e impeachment de Moraes por suspensão de sanções).
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